quinta-feira, 30 de junho de 2011

Já ouviu falar sobre a endometriose?

A endometriose é um tema importante, pois estima-se que de 10 a 15% das mulheres em fase de vida reprodutiva sejam portadoras.

De uma maneira bem simplista, podemos dizer que a endometriose é o crescimento de células do endométrio (camada interna do útero que se forma por estímulos hormonais durante o mês e, que é eliminada no fluxo menstrual) em qualquer lugar do abdômen mas principalmente na cavidade pélvica onde se localizam o útero, ovários, trompas, bexiga e intestino.

A teoria mais aceita é que estas células, por motivo ainda não bem conhecido, ao invés de percorrem o sentido do colo do útero e vagina para serem eliminadas, vão em sentido inverso, percorrem as trompas atingindo então a cavidade pélvica e se fixam em qualquer ponto, em diversos locais e órgãos.Com o passar do tempo, estas células podem se agrupar formando cistos e tumores de diversos tamanhos, desde quase imperceptíveis até grandes, com vários centímetros de diâmetro.

Dependendo do local e do tamanho destes implantes, surgem as queixas das pacientes, sendo mais frequente: cólicas menstruais, dor crônica na região pélvica, dor na relação sexual, irregularidades de ciclos e fluxos menstruais. Comuns também são, queixas de dor a evacuação, diarreias e alterações urinarias como: dor e urgência para urinar, as vezes somente próximo ao período menstrual.

Mas o que mais preocupa a paciente é a associação da endometriose e uma possível dificuldade para engravidar. Do ponto de vista médico diria que com a evolução de métodos diagnósticos e tratamento cada vez mais específicos e individualizados, o índice de esterilidade, quando ocorre, vem caindo acentuadamente. Em post futuro poderemos falar sobre tratamento.

Quanto ao diagnóstico - a história,o exame clínico e ginecológico são importantes. A Vídeo Laparoscopia sem duvida é,o exame “padrão ouro”.Por ser mais invasivo,tem seu protocolo de indicações bem estabelecido. Quando indicado, além de diagnóstico, confirmado o quadro,já se torna também terapêutico, por retirar os focos de endometriose que são visualizados.

Sem dúvida é uma patologia intrigante que desafia estudiosos há muito tempo, sendo que entre muitas curiosidades,tem aquela que define um padrão de mulheres “magras, com aspecto enfermo, ansiosas, elevado coeficiente intelectual,perfeccionistas, egocêntricas, submetidas a estresse constante” como perfil mais susceptível para endometriose.

terça-feira, 28 de junho de 2011

As tão famosas ondas de calor!

Uma leitora solicitou um pouco mais de detalhes sobre as ondas de calor na menopausa, então, vamos conversar um pouco sobre isto.

A teoria mais aceita é que os níveis dos hormônios femininos (estrógenos e progesterona) durante o período reprodutivo decaem por exaustão de tecido (falência funcional do ovário). Em outras palavras, o ovário começa a falhar, os ciclos que produzem ovulações diminuem, com isto o índice de gravidez também.

O mais comum desta fase de transição de normalidade hormonal para o inicio da menopausa são as alterações menstruais - na freqüência, no volume, na ausência temporária,etc.

Em um determinado momento, com interferência de fatores hereditários, raça, peso, hábitos (álcool, tabagismo), entre outros, podem ter inicio os fenômenos de intenso calor corpóreo, mais comuns em região de colo, nuca, face, frequentemente acompanhados de enrubescimento da pele, aumento de frequência cardíaca e suores úmidos profusos: as ondas de calor (os fogachos!)

São sintomas resultantes de desequilíbrios momentâneos no centro regulador de temperatura do corpo, localizado no cérebro, em função destas variações hormonais.

Impactam negativamente na qualidade de vida destas mulheres pois a irritabilidade, fadiga, ansiedade, desconforto físico, esquecimentos, que geralmente acompanham o quadro, podem afetar o dia a dia, em casa ou no trabalho, podendo inclusive ,resultar em importantes quadros depressivos
Ocorre em 80% das mulheres, são mais comuns no inicio da menopausa mas podem persistir por anos, sendo que a freqüência e a duração de cada episódio são variáveis de mulher para mulher.

O desconforto físico e emocional que pode ocorrer depende do momento desta paciente em relação a interação com o ambiente que convive – sua família, trabalho ,sociedade.

São curtos minutos de duração por evento, mas merecem muito tempo de atenção e dedicação dos profissionais envolvidos no atendimento destas pacientes e não simplesmente: “Logo passa, faz parte da vida”!?

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Na TPM, você não é você!

A verdade da frase anterior, é o “tamanho” do tratamento que precisa ser instituído.

Medidas de suporte como: atividade física, Yoga e outras técnicas de relaxamento, meditação, hobbyes, etc, sempre são importantes , independente do grau de intensidade do quadro.Hábitos alimentares saudáveis com aumento de quantidade de frutas, verduras, cereais matinais, assim como de líquidos e, diminuindo sal(para reduzir inchaço), açúcares e infelizmente o tão citado chocolate.

A avaliação do grau de intensidade depende de uma boa e franca conversa entre a paciente e o seu ginecologista. Desta troca de informações é que surgirá o melhor esquema terapêutico.

Medicamentos como cálcio, vitamina D, complexo B, revelam-se interessantes, principalmente atenuando sintomas depressivos, de ansiedade ou, diminuindo retenção de líquidos, apetite ou mesmo de dor. Porém, ainda não temos confirmação cientifica, desses resultados. Com este mesmo conceito incluímos aqui os medicamentos a base de ervas. Inúmeros são citados, com resultados muito variáveis de paciente para paciente.

Quanto aos anticoncepcionais ,cada médico tem sua experiência própria na indicação porém, como diretriz, os de maior uso são os de baixo conteúdo de estrógenos associados aos progestágenos com ação diurética( menor retenção de líquidos).

Antidepressivos, moduladores de humor, ansiolíticos, também fazem parte de opções terapêuticas que podem ser utilizados com critério e bom senso, definidos entre o medico e seu paciente. Principalmente nos casos onde a T.P.M. tende a restringir ou mesmo incapacitar as atividades diárias de determinada mulher ou por afetar sobremaneira sua qualidade de vida. A psicoterapia, para determinados casos, pode ser importante ferramenta de auxilio.

Acredite: nenhuma pessoa de seu relacionamento e muito menos você devem desculpar ou justificar qualquer ato , ação ou reação por estar nos “dias de T.P.M.” Procure ajuda!!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Eu escolhi o D.I.U.

Parabéns, se a escolha foi decidida dentre você e seu médico.

Quem não tem uma amiga que nos entusiasma dizendo que o D.I.U. foi a melhor opção feita na escolha de anticoncepcional? Por outro lado ficamos sabendo que outra irá retirar após 6 meses de uso devido a cólicas e fluxos abundantes! Infelizmente é assim com qualquer método de disponível: sempre há prós e contras.

O D.I.U. já vem sendo usado desde a década de setenta. Antes eles eram feitos com um material especial de plástico sendo depois adicionado o filete de cobre enrolado que tem um formato de "letra T" que é inserido dentro do útero (Dispositivo Intra Uterino). Hoje os mais usados são o T de Cobre 380 e o Multiload 375, que se diferenciam pelo formato e área de cobre em milímetros quadrados. Posteriormente surgiu o Mirena também em formato de "T" porém com haste vertical que contem um tipo de hormônio com liberação lenta e continua.

O modo de ação, por sinal muito eficaz (a falha é em média menos de uma mulher em cem usando o método por cinco anos) é criar condições que dificultem o encontro do espermatozoide com o ovulo, e não inibindo a ovulação. Mesmo com o Mirena, que é hormonal, o índice de ovulação se mantem em até 90% dos ciclos. Para quem achava que o método era abortivo mês a mês, esta é uma boa informação!

A decisão pelo tipo de D.I.U. a ser utilizado deve ser individualizado através de uma boa conversa com o seu ginecologista. Quando se quer diminuir ou mesmo abolir a menstruação o Mirena é a melhor escolha porém, queixas de dores mamarias, espinhas, cefaleia, depressão , podem aparecer em função da sensibilidade da paciente versus o hormônio utilizado. Já com os de cobre os casos de aumento de cólicas e fluxos abundantes são mais frequentes. Expulsões ou deslocamentos do D.I.U. pelo útero podem acontecer com maior frequencia quando usados em mulheres que nunca engravidaram.

Finalizando, é um método seguro e interessante que deve ser visto como uma boa opção entre os métodos anticoncepcionais disponíveis, sua escolha ou indicação deve ser discutida com seu médico. Decidir com informação e orientação é mais fácil e seguro.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

E você?

Em que grupo você se enquadraria caso fizesse parte das 1.111 mulheres que responderam a uma pesquisa sobre menstruação, envolvendo desde pacientes de serviço público até docentes de várias universidades?

12% afirmaram gostar de menstruar;
81% queriam que a menstruação durasse no máximo 3 dias;
66% usariam pílula anticoncepcional , para adequar o fluxo.


Do grupo que gostam de menstruar suas justificativas mais comuns foram: sinal de boa saúde; confirmação de não estarem grávidas; sensação de limpeza do corpo; sentirem-se mais leves e afirmação de feminilidade.

Do grupo que queriam menstruar no máximo 3 dias , 70% trabalham em atividade remunerada e 92% destas trabalham fora de casa. Bem de acordo com o perfil da mulher atual e bem justificado pelo desconforto de cólicas e preocupadas com a troca de absorventes.

Entre as que usariam pílulas, 82% motivadas pela diminuição de fluxo; 22% para menstruar quando quisesse e 12% para não menstruar quando desejasse.

Estes dados mostram por um lado as preocupações que envolvem a mulher no seu dia a dia com menstruação versus eventos - férias,praia,festas,atividades esportivas - e a flexibilidade que o manejo da pílula pode oferecer.

Que porcentagens teríamos se tivéssemos feito este questionário em épocas passadas ?Antes do absorvente descartável? sem pílulas anticoncepcionais?


E VOCÊ?

terça-feira, 14 de junho de 2011

Felicidade é equilíbrio.

Li um dia desses que "felicidade é um estado de verdadeiro bem estar no qual a pessoa não deseja que nada seja diferente daquilo que ela está vivendo"

Achei interessante e acredito que para definir bem estar, seria correto dizer: equilíbrio! Sabemos que estes momentos são poucos, curtos e espaçados na nossa vida, pelo fato de que é difícil a manutenção de um estado de equilíbrio físico/químico/mental/emocional simplesmente por nos relacionarmos com o meio ambiente. Meio externo este, tão competitivo, rude, violento e exigente.

Equilíbrio e bom senso.

Equilíbrio na alimentação: das nossa escolhas, da possibilidade de escolher, do volume, do tempo disponível e modo de se alimentar. Existe constante necessidade de sermos lembrados que o alimento é realmente o nosso mais importante remédio.

Equilíbrio para nos conscientizar que como máquinas maravilhosas que somos, precisamos mantê-la sempre em atividade, de maneira regular e prazerosa, sem excessos letárgicos ou levá-la a limites prejudiciais. Lembrar que somos formados por trilhões de células vivas que dependem de um funcionamento adequado de reações químicas, enzimáticas ,coordenadas por hormônios e estímulos elétricos e, regidas pela mente como um maestro de orquestra.

Porém, acredito que o mais importante para chegar a este verdadeiro bem estar é buscar o equilíbrio emocional. Dominando nossas emoções, as ações serão pró-ativas; as necessidades serão em buscar o ser; as relações humanas afetivas serão mais fortes , verdadeiras e prioritárias. O bom senso é nosso norte; a visão de futuro é promissora e desejada; estamos mais motivados para enfrentar os conflitos do dia a dia. Nosso corpo respira saúde, reflete descaradamente nosso bem estar.

Com este entendimento que procuro enxergar o paciente , corpo, mente emoções ,constituindo uma unidade que se expõe e se confronta com o ambiente que vive, sujeito a desequilíbrios que podem gerar disfunções. que comprometem o todo.

Seguramente , somente a prescrição de remédios para sintomas que se apresentem não irão promover o retorno do equilíbrio necessário para desfrutar o prazer de viver plenamente.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Bom dia! Ou devido aos "calores", péssimo dia!

Caso você esteja no período de climatério, a frase acima pode fazer todo o sentido. Porém, não é por este ponto de vista que deve ser visto, esta fase da vida de uma mulher que vai aproximadamente dos 45 aos 65 anos e tem como fato marcante a menopausa (o último fluxo menstrual).

O ginecologista, aquele profissional que te acompanhou desde a adolescência e estava ao seu lado no parto de seus filhos é a pessoa que fará você enxergar que a transição final da vida reprodutiva é um período de oportunidades muito importante para prepará-la para o inicio da terceira idade com qualidade de vida!

Devido ao declínio dos níveis hormonais uma série de alterações químicas irão se processar no seu corpo levando a desordens físicas, emocionais e psíquicas que dependerão de fatores genéticos, hábitos de vida e meio ambiente para serem avaliados e quantificados.

Aqui fica muito claro o conceito de medicina preventiva! Como esta a sua saúde hoje? O que você deve fazer para continuar saudável?

A maioria das patologias crônicas - pressão alta, doenças cardio-vasculares, diabetes, doenças reumáticas e degenerativas (osteoporose), neurológicas(Alzheimer) , tumorais , aumentam a frequência neste período. Nada mais importante então que sejam feitos exames de avaliação, incluindo os ginecológicos de rotina, para seguimento futuro.

Mas o que te incomoda hoje são os calores que não tem hora para acontecer, o aumento de peso que continua apesar da dieta, a mudança de traços do rosto, algumas rugas, várias manchas pontilhadas escuras na pele, perda de massa e tônus muscular e, talvez principalmente, a tristeza, ansiedade, depressão, a falta de motivação e perspectivas futuras e a sua passividade sexual.

Você sabe porém, que se fizesse reposição hormonal tão famosa e criticada por aumentar câncer, principalmente de mama e, tomasse antidepressivos sua vida poderia estar diferente, mas é o correto? O que você ouve hoje na mídia é o inverso que ouvia ontem!
É exatamente aqui que seu médico de confiança faz a diferença.

Pedir e interpretar resultados de exames requer conhecimento e experiência mas, tratar a paciente( e não só os exames) é o objetivo maior. Escutar, dialogar, tirar dúvidas ,definir em conjunto, fazem parte da boa pratica médica. Risco e benefícios de reposição hormonal, quais tomar, se tomar, por quanto tempo, remédios alternativos(naturais, homeopáticos) ,orientações complementares de alimentação, atividade física, terapias ocupacionais( hobbies, atividades sociais, beneficentes) e, porque não anti-depressivos por certo período de tempo e avaliação psicológica?

A mulher ativa, presente, esclarecida, pode agregar conhecimento e experiência nesta fase de vida - vista por muitas como "doença" - como uma oportunidade única de realizações pessoais, familiar, profissional, tendo consciência e desfrutando de seu bem estar fisico-mental. Não perca esta oportunidade que lhe é oferecida!!

Escute melhor o seu corpo!

Você se conhece?
Conhece seu corpo?
Entende como ele trabalha e responde aos estímulos recebidos?
São importantes perguntas porém, mais importantes são as respostas!!

Você acorda e percebe uma dor no baixo ventre mais para o lado esquerdo, algo como uma pontada, cólica , que aumenta quando se movimenta e , as vezes,aguda como uma agulha penetrando.

A primeira coisa que você associa é ao seu intestino que anda lento , preguiçoso. Pensando melhor hoje é o segundo dia desta dor e ontem inclusive ela estava mais forte. No mês passado foi mais ou menos igual porém mais para o baixo ventre direito! Exatamente, estou falando de "dor do meio" do ciclo ou dor de ovulação, frequente em mulheres que não usam métodos anticoncepcionais hormonais, confundidas com cólicas intestinais ou até confundido com apendicite!

A dor de ovulação é decorrente da rotura da membrana do ovário para liberar o óvulo a ser fecundado, que pode, as vezes, levar a pequenos sangramentos que irritam os tecidos próximos , causando dor por um a dois dias. Muitas mulheres, antes do advento da pílula, não tinham relações sexuais nestes dias pois sabiam que estariam mais férteis.

Um dia qualquer você acorda, após uma noite de insônia, com inchaço no corpo(os anéis apertam seus dedos), com sensibilidade nas mamas , que te levam a pensar em que dia do mês você se encontra em relação ao seu ciclo menstrual.

É importante fazer parte do dia a dia, a observação por exemplo, do número de vezes e o volume de urina, a coloração( deveria ser proibido cores diferentes do branco de vaso sanitário!), se arde ou se as micções são curtas e mais frequentes, tentar associar alterações com alimentos previamente ingeridos(sabe-se que a acidez de certos alimentos afetam alguns parâmetros urinários).

As vezes não temos sensação que o "coração esta saindo pela boca"? É até normal em uma situação de alerta, de susto, porém lendo uma revista ou calmamente assistindo televisão, não.

E assim com outros quadros como acidez ou dores no estomago; apos uma farta feijoada ou apos um leve chá com torradas? Aquela umidade vaginal de certos dias do mês ou, corrimento constante com odor e dor as relações sexuais ?

Todos estes exemplos devem ser considerados para ilustrar a atenção que devemos dar ao que o nosso corpo esta "falando", sem excessos neurotizantes, porem , agregando conhecimento e experiências sendo os primeiros a reconhecer novas alterações, não só para procurarmos ajuda , como para poder dar informações preciosas ao médico atendente.

Da mesma forma que aquele novo barulho do seu carro lhe chama a atenção e você quer saber o que é e, como resolver, saiba escutar melhor esta maravilhosa maquina que é seu maior patrimônio pessoal, seu corpo!!.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Menstruar muito é normal?

Uma das perguntas frequentes no meu consultório é sobre volume do fluxo menstrual.

O que é normal? Tem que ser igual todo mês? É sempre acompanhado de cólicas e T.P.M.?

De maneira geral quando a mulher ovula, seu padrão de fluxo e cólicas tendem a ser mais ou menos constante e , o volume de sangue eliminado gira em torno de 80 ml( um copo de agua americano comporta 250 ml, um quarto de litro) por dia.

Uma maneira pratica de avaliar é pelo numero de absorventes trocados em 24 hs.Se ultrapassar 6 trocas ou seu correspondente em tampões estaremos com volumes maiores, independente do numero de dias de fluxo. Claro que a percepção de volume/troca de absorventes é individual , mas se o uso de dois absorventes simultâneos é relativamente frequente ,gerando insegurança no dia a dia , estamos frente a fluxos abundantes.

Quando não existe ovulação, a tendência é de irregularidades ,tanto na frequência do ciclo como no volume do fluxo , alternando intensidade de cólicas e, com T.P.M. de graus variados.

Neste caso recomendo exames laboratoriais de sangue para ver se existe anemia ou alterações hormonais, assim como uma ultrassonografia para descartar cistos funcionais de ovário ou outras alterações estruturais de útero( pólipos, miomas,etc) que justifiquem o quadro.

A boa noticia e que existem alternativas de tratamento que além de promover uma adequação de fluxos e cólicas ajudam e muito os quadros de T.P.M. que normalmente estão presentes!!.

Podem ser utilizados métodos hormonais, anticoncepcionais ou medicamentos que são individualizados conforme indicações e necessidades de cada paciente, com excelentes resultados quando associados com uma alimentação saudável e atividades físicas constantes e regulares melhorando sobremaneira a qualidade de vida destas mulheres. Não é preciso conviver com estes desconfortos nos dias atuais.