quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cesária “RANKING”

Se olharmos as estatísticas no mundo as taxas de cesarianas nos mostram dados interessantes. A OMS (Organização Mundial de Saúde) determina que a taxa de 15% é a referência que traduz um bom atendimento obstétrico à gestante.

Em certos países africanos a taxa é inferior ao índice adequado e a mortalidade materna chega a ser de aproximadamente 10% e, isto ocorre por absoluta falta de assistência medico-hospitalar e de barreiras de acesso de cuidados à população.

Na outra ponta de desenvolvimento econômico e de assistência médica temos os países escandinavos - Republica Checa e Holanda com índices que beiram 18%. Brasil, Coréia do Sul,Itália e México, lideram as taxas mundiais ,que oscilam entre 30 a 35%, indicando no que parece, que países com modelo altamente medicalizado,com uso de boa tecnologia e pouca participações de obstetrizes (parteiras), como é o caso de zonas urbanas brasileiras , propiciam estes índices.

O mundo inteiro aceita que a cesária é uma intervenção cirúrgica concebida para diminuir o risco de complicações maternas / fetais durante a gravidez e trabalho de parto, não sendo isenta de riscos porém, as medidas de segurança são cada vez maiores e eficazes.

Se por um lado a maioria dos profissionais entende que a indicação é prerrogativa do médico, outros relatam que com as melhorias de técnicas cirúrgicas, e na prevenção de infecções, favorecem a intervenção da mãe e ou familiares na determinação do tipo de parto a ser realizado, diminuindo ansiedades e inseguranças tão freqüentes nestas situações.

O debate está aberto e muito já se falou a respeito.

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