quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A tireóide


Você acorda de manhã, após uma noite de muita insônia, com cansaço e meio depressiva, levanta e escova os cabelos e percebe que vários deles ficam presos na escova. Passa um creme hidratante, pois a pele está muito ressecada, sobe na balança do banheiro e confirma o sobrepeso. Para sair de casa veste uma blusa a mais, pois sente uma intolerância ao frio que suas amigas estranham. No trabalho tem dificuldade de concentrar-se e percebe que  a memória várias vezes lhe falha. Esqueceu até que tinha horário agendado com o médico onde chegou com atraso e com ele confirmou, com os exames, o quadro de hipotireoidismo.
Estes sinais e sintomas, e não necessariamente todos eles juntos, são freqüentes e definem um disfunção da tireóide, que é uma glândula que se situa no pescoço e é responsável por muitas ações no corpo. Sabe aquela amiga  elétrica, agitada,  ansiosa, de fala rápida , que todos notam que ela come muito e esta sempre magérrima, pois é, ela pode estar tendo um quadro de hipertireoidismo, que é também decorrente de uma disfunção, no caso uma excessiva produção de hormônios da tireóide.
Frequentes também são os quadros de tireiodites, que resultam de processos inflamatórios, tóxicos e de resposta auto-imune, que podem  afetar a tireóide, levando tanto a  hiper como hipotireoidismo, ou mesmo estar presente sem afetar a produção hormonal.
Todas estas alterações são passiveis de tratamentos relativamente simples, porém importantíssimos para o equilíbrio hormonal  e metabólico do corpo porque, como já dito anteriormente existe uma sinergia  e uma interdependência entre todos os hormônios produzidos. Geralmente exames de sangue e Ultrassonografia são suficientes para definir diagnóstico.
Como consequência destas alterações da tireóide a mulher pode apresentar mudanças no ciclo (aumentar ou diminuir o período),  no fluxo ( maior , menor , ou volume não habitual), deixar de menstruar e até ser  causa única de infertilidade de um casal.
Por isto, mais uma vez, veja como é importante uma boa conversa entre você e seu médico, para detecção destas disfunções que nem sempre se apresentam tão claramente como citado.

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