sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A polêmica da reposição hormonal na menopausa

É muito frequente a pergunta sobre a reposição hormonal no climatério. A dúvida existe porque os vários canais de comunicação alternam informações a favor e contra a reposição, confundindo bastante as mulheres.

Lógico que a posição de seu médico perante o assunto é importante, porém, mesmo no meio de uma conversa informal ou formal de médicos as opiniões divergem. E isto acontece principalmente devido a formação individual de cada profissional, de sua experiência na área e da sua escola de medicina.

Se levarmos em conta que a expectativa média de vida de uma mulher atualmente é de 80 anos, ela viverá quase a metade deles sem o suporte hormonal que havia antes da menopausa!
E se somarmos o fato que devido ao envelhecimento as doenças crônicas (hipertensão, aterosclerose, diabetes, artroses, etc) e vários tipos de câncer aumentam com a idade , o que será que a medicina deve oferecer de melhor a esta paciente em termos de promoção de saúde e prevenção de doenças para melhorar sua qualidade de vida?

Esta resposta tem que ser individualizada e determinada entre a paciente e seu médico de confiança, depois de todo um processo de avaliação de histórico familiar, pessoal, de doenças e restrições atuais.

Por exemplo, a incidência de câncer de mama continua aumentando, porém devido a ação preventiva cada vez mais frequente eles são diagnosticados mais precocemente, com maior índice de cura e com menos cirurgias agressivas. Por outro lado sabe-se que a mortalidade por decorrência de complicações de fraturas ósseas devido à osteoporose é maior que a mortalidade pelo câncer de mama.

Ter a ciência que os hormônios agem em todos os órgãos e processos metabólicos , físicos, mentais e psicosociais do corpo e não só na esfera sexual e reprodutiva, é fundamental.

E por último, definindo-se a indicação de reposição, talvez o mais importante seja qual tipo de hormônio e por qual via utilizar: natural, sintético, via oral, injetável, transdermico, implante?

E você, já ouviu falar em hormônio bio-identico?

Um comentário:

  1. Nós reconhecemos a competência do Dr. Bertoni!
    Principalmente por sua formação ética e profissional.

    Sílvia Helena

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